segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MELANCOLIA


Melancolía
Tensa y dura
Penetra en el alma
Inspiración, resignación
Sensación de ternura.

Penetra en el alma
Inspira, retuerce, revuelca
Pensamientos profundos
Dura vida.

Melancolía
Ilusión y quimera
Emoción, trascendencia,
Esencia, inmanencia.

Melancolía
Noche sombreada de misterios
Esperanzas,
de eterna espera.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CORREO ELECTRÓNICO


Al parecer, las cartas manuscritas están desapareciendo. Y es una pena puesto que ellas transmiten, además del mensaje, la letra del que la envía.
No es mi intención hacer apología de la carta. Pero quienes leen este texto coincidirán conmigo que las cartas son mucho más especiales.
El abrir el sobre, a veces con ansiedad y excitación y otras con miedo, nos proporciona una emotividad inenarrable.
Con la letra del remitente, podíamos llegar hasta las honduras de su alma. Las cartas manuscritas proporcionan deleite en quien las lee porque, quien las escribió se dedicó a pensar, analizar y transmitir todo lo que sentía.
Las cartas trasmiten con mayor intensidad el amor, el odio, el miedo, la desazón de la gente.
Hoy, ellas están siendo sustituidas por los correos electrónicos. A ojos vistas, los “emails” son más rápidos y prácticos. No necesitamos más ir al correo, ni escribir “ a mano” como antes. El pensamiento corre veloz y parejo al teclado del ordenador. Pero el lenguaje y el propio pensamiento pierden un poco de su esencia en los correos electrónicos.
Sin embargo, hoy he recibido uno, de una entrañable amiga que había comentado un texto que escribí sobre la fiesta de la Asunción. Ella me dijo que le había gustado en demasía, que se había quedado impresionada y comentó lo siguiente :

“El otro día me decías gracias porque me haces sentir completo en tu compañía. Y de verdad te digo que la agradecida soy yo porque Cristo eligió mi rostro y mi persona para que te sintieras amado. Es una gracia grande que se nos concedió a los dos para que nos hagamos compañía hacia el destino”

Para contestar este mensaje tan genuino, tan veraz y maravillosamente emotivo, aún no tengo palabras. Debo analizarlo con el corazón.
Cuado las palabras no vienen a mi mente, es porque estoy embargado de emoción. Entonces, querida amiga Gloria María, sólo el valor de nuestra amistad puede hacer eco de lo que siente en el corazón.
Eso es amistad verdadera!

FERIDAS OCULTAS


Quando a alma se desgarra mostrando as feridas da sua existência, sinto um forte estremecimento que traspassa com dureza o véu dos sentimentos mais fortes: o amor, o ódio e o medo. Os três sentimentos mais profundos da natureza humana.
O amor sublima tudo, nos enaltece, nos provoca emoções, esperanças, alegria; vitaliza o nosso sangue. É a festa da vida.
O ódio endurece o coração de tal forma que respiramos toda a sua potente crueldade. É nocivo e produz emoções negativas.
O medo nos paralisa; a visão da vida fica cinzenta. Produz emoções contraditórias e sem nexo.

REFLEXÕES

Quando te amo, saio de mim para me refugiar em ti. Você me acolhe de coração aberto e eu me entrego ao seu amor por inteiro.

Para sentir a minha companhia, deves sentir a minha solidão e o meu silencio. A minha solidão é o meio que encontro para me unir a você, e o meu silencio é o meu mais profundo grito de amor.

Não pretendo invadir a sua alma, só pretendo adormecer perto do seu coração quando me sinto desprotegido e desvalido.

O silencio me reconforta tanto quanto o amor que nasce na minha alma. O silencio aprimora os meus pensamentos mais profundos. O amor é o combustível que preciso para sonhar e viver.

Quando te amo sinto a alegria da natureza ao meu redor. Tudo está em harmonia, tudo no seu devido lugar.

As vezes me jogo ao precipício do inacessível e o incomensurável porque sou livre como um pássaro, livre para voar sobre o misterioso espaço infinito da sabedoria e do amor. Vôo sobre o mar sereno e vibrante da emoção e me debruço suave sobre o verde das matas e das planícies floridas na primavera. Nasci para amar e para ser amado. Nasci para não ter medo. Nasci para voar sereno e feliz onde queira me levar a força do destino.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O VENTO


O vento levou
o seu rosto perdido
numa névoa desconexa
de tremores e memórias

Recordações e emoções,
permaneceram para sempre
dentro de mim
Como o seu caminhar e seu sorriso,
que o vento levou
com a leveza de um carmim


O vento uiva
de melancolia
Me faz lembrar o seu encanto
O seu sorriso,
a sua alegria ,a sua euforia

Pensei até em mudar de lugar
De país, de planeta
Tentar esquecer você
O vento me faz lembrar você

As rochas choram no mar
Quando o vento sopra a toda hora
O grito do silencio e da saudade,
petrifica a minha mente e a minha
memória.

O vento faz
Eu lembrar você
As folhas caem com o vento
A melancolia e meu único conforto
e meu único alento.

O vento faz
eu lembrar você.

REMINISCÊNCIAS KEATSIANAS


No meio da noite
Procuro o meu amor
Procuro no silencio e nas estrelas
Procuro no meio do tempo e do vento.

Procuro, também na ilusão
Nos poemas de John Keats
Na sedução suprema da alvorada
No brilho cintilante de um cometa.

Amor, meu puro e grande amor
Se eu fosse uma estrela matutina
Esperaria a noite passar
Para ter você nos braços
E no meu despertar.

A lua ilumina plácida e tranqüila
Abençoa a nossa união sublime e divina
Os risos ficam na eterna lembrança
Nesse traço de eternidade que vivemos.

Quero ter a certeza de que brilharás por sempre
Aonde quer que estejas,
pois és a mais pura realidade
Do meu mundo mágico e sereno de ilusões
e devaneios.

Procuro por você meu grande amor
No meio do silencio da noite
E das estrelas brilhantes
Por sempre.

EXISTE VIDA

Mas existe a vida e para ser vivida. Existe a caridade para ser vivida, existe o ódio para sabermos o que é o amor, existe a imensidão dos oceanos para sabermos o que é o mistério.
Existe a esperança para sabermos o que é a espera, existe a amizade para experimentarmos o doce néctar da fraternidade, existe o coração para amar e ser amado; existe também a lua para iluminar a terra nas noites ternas e escuras das nossas vidas, existe também o sol para nos esquentar e beijar a nossa face com aquele calor natural que só a mãe natureza pode nos dar.
Existe também a chuva e o vento para nos lembrar do lado duro da natureza; existe a solidão para nos lembrar de que temos companhia.
Existe também a morte para nos lembrar que devemos viver como se fosse o último dia da nossa vida; existe a primavera para sabermos o que é o outono; o inverno para nos lembrar do verão; a escuridão para sabermos o que é a luz.
Existe, enfim, Deus, a suprema força, para nos lembrar que ele habita dentro de nós desde que participamos do misterioso milagre de nascer.
Existe vida sim, e ela deve ser vivida. E devemos honra-la e ama-la para poder viver plenamente em comunhão com a natureza...
Existe vida sim, e é um milagre....a cada dia!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ELA E O MAR


Hoje ela acordou cedo. Quando saiu do seu prédio, o sol brilhava com intensidade. Soberba manhã de setembro.
Foi até o Leme, no posto 1 e começou a sua caminhada silenciosa como se estivesse sozinha num lugar misterioso.
Pensou em Clarice Lispector. Ela morava no Leme. Observou algumas gaivotas voando perto do mar.
O mar, o misterioso e eterno ser, possuidor de mistérios. Azul ou verde, imensidão calma e ameaçante ao mesmo tempo.
Plácida e turbulenta, as ondas suaves e impetuosas pareciam recebê-la com brio. O mar é um braço do oceano que derrama os seus mistérios sobre a terra, pensou. Natureza intrépida e majestosa.
Assim ela via o mar, o mar que a acolhia e que a influenciava, que a atraia e que a protegia.
Claude Debussy fez uma composição chamada LA MER, onde a musica começa tranqüila e depois com força, simbolizando as ondas. Tem uma vibração única.
Toda vez que olhava o mar, ela se acalmava. Toda vez que olhava o mar, o seu pensamento voava ao infinito.
Ela fechou os olhos e sentiu a brisa marinha bater-lhe o rosto. Um dia – pensou – navegarei até a imensidão. Verei o por do sol no mar e o amanhecer. Dois momentos mágicos da natureza, os mais incríveis e românticos.
Lua cheia, praia solitária, o canto das ondas. Era tudo o que precisava para sentir o seu espírito se acalmar.
Sentiu o calor no rosto e continuou caminhando.
Copacabana. Os banhistas e turistas começavam a chegar. Já estava quente. O lindo e ensolarado dia convidava a ficar na praia e aproveitar o dia. Ela continuou caminhando.
Passou pelas barracas de água de coco e outras bebidas e olhava o mar profundo. Agora a cor era de um azul escuro, muito escuro, quase sem ondas. Passou frente ao Copacabana Palace, no posto 2. Estava tudo muito quieto.
No Posto 4, decidiu ir para a areia da praia e caminhou nela. Começou uma ventania. Sentiu o cheiro do mar e areia no rosto. Que sensação maravilhosa!.
Ficou de frente para o mar. Ela e ele, só os dois. Ninguém mais parecia estar ao seu redor. Era só ela e o mar. O mistério e o enigma.
Voltou ao calçadão e sentou-se numa barraca e bebeu água de coco. De repente viu grandes navios de guerra e submarinos da Marinha fazendo o famoso desfile naval. Os canhões soavam em intervalos curtos em homenagem à pátria. Hoje é o dia da independência, lembrou. De certa forma, todos estavam como protegidos por esses navios imensos e colossais.
O sol já estava muito forte. Olhou novamente para o mar. Desta vez percebeu que a cor era de um azul céu, mais claro. Já havia ondas grandes e espumosas.
Voltou a sentir a brisa marinha. Olhou o mar novamente, silenciosamente. Era um encontro de dois seres e dois mistérios nesta manhã singular de setembro.
Ela e o mar, o mar e ela. Um encontro. Um mistério. Uma eternidade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

ALICE

Todas as manhãs, faça frio ou faça calor, faça chuva ou faça sol, seja um dia ensolarado ou nublado, uma senhora idosa de pés pequenos, caminhava lentamente pelas ruas da Vila Mariana. Todos os dias as sete da manhã ela saia da sua casa, uma simpática vila na rua Rio Grande, e ia caminhando até a Igreja Santo Inácio de Loiola, na rua França Pinto.
Dona Alice era moradora da vila desde os anos quarenta, por tanto, conhecia toda a vizinhança..
Mãe de sete filhos, todos bem crescidos e fazendo as suas próprias vidas, Dona Alice acordava todos os dias muito cedo. Antes de sair, cumpria rigorosamente as suas obrigações matinais. Apesar da sua idade, ela preparava o café da manhã para o marido e os filhos, colocava toda a roupa para lavar, dava uma geral rápida na casa, se vestia, pegava o seu sempre inesquecível terço e ia para a igreja.
A rotina era pétrea. Desde sempre, desde aqueles tempos que ela nem lembrava mais, a simpática e idosa Dona Alice cumpria com as suas obrigações pessoais.
Na Igreja, encontrava as amigas, todas de mais de oitenta anos. Ela era a responsável pelo altar. A preparação dos ornamentos estava nas suas mãos. Depois de preparar o altar antes da missa, ela se sentava no primeiro banco da esquerda e ali se entregava aos sublimes rituais do maior sacrifício católico.
Em principio, quem lê esta historia poderia crer que a vida da Dona Alice era a de uma beata simples e sem importância. Essa impressão, talvez, tivessem aquelas pessoas que não a conheciam. Mas quem a conhecia sabia que a espiritualidade desta senhora era muito mais profunda do que poderia se imaginar.
Se pudéssemos descrever a vida da dona Alice, aparentemente pacata e simples, mas com uma personalidade maravilhosa, poderíamos dizer uma só palavra: FÉ.
A fé permeava a vida dela de tal forma que, apesar de todas as dificuldades que ela sofreu, nunca deixou de cumprir a sua obrigação. Cumpriu o rito de ir
à missa diária até onde ela podia. A fé prática da dona Alice era um exemplo para todos.
A santificação de uma vida cheia de fé se da especialmente no dia a dia. No cumprimento, apesar de ser difícil ou tedioso, das obrigações domésticas, familiares, e com o próximo. Na frente do fogão da cozinha, ou passando inúmeras roupas da sua família, ou recebendo os amigos, ela se santificava. A santificação do trabalho comum se transforma em oração quando é oferecido a Deus.
Certa vez escrevi que a fé era viver no próprio eixo. É o eixo por onde se move a vida espiritual e material. É o que nos conduz pelo caminho que devemos seguir; seguir aquela luz no meio da escuridão, ter a certeza de que, custe o que custar, Deus nos da a fortaleza para seguir adiante.
Dona Alice sabia amar e ser amada. Sabia, que do amor a Deus, procedia todo o amor que ela tinha para dar. Sabia que a suprema realidade da nossa vida é bem simples: amar, amar muito. O amor é capaz de levantar o nosso espírito, nos faz sentir alegres por cima da dor e da contradição. Ela sabia que Deus a amava e este amor era único, incomparável, terno e generoso. Ela contava sempre com o amor de Cristo com uma vida cheia de fé. E Deus a colocou a prova quando ela descobriu que tinha uma terrível doença. A sua fé não se abalou. Movida por uma fortaleza a toda prova, ela continuou, até onde podia continuar, a sua vida. É o fez de maneira exemplar. Deus a manteve sempre na luta e com a dor e o sofrimento, ela se santificava.
Não se santifica aquele que nunca comete erros, mas sim, aquele que sempre se arrepende, que coloca confiança no amor que Deus lhe tem e se levanta para seguir a luta. O pior não é ter defeitos, mas fazer um pacto com eles, não lutar e admiti-los como parte da nossa maneira de ser.
Uma vida de fé é também se entregar com alegria aos pequenos afazeres do dia a dia. É fazer tudo o que deve ser feito com carinho e com amor. Quando a Dona Alice fazia alguns doces maravilhosos – um exemplo vivo são os famosos fios de ovos – ela os fazia com alegria e com dedicação. Essa vida só podia servir de exemplo. A sua vida, foi uma vida de meditação, ainda que estivesse trabalhando.
Vivemos num mundo onde tudo se transforma a cada instante. A modernidade nos faz apressarmos cada vez mais em tudo, trabalho, estudos, amizades. Não encontramos tempo para nada, estamos levando a nossa vida no meio desse turbilhão de compromissos sociais, laborais e nos esquecemos que, as vezes, é necessário dar uma parada no dia e pensar no que devemos fazer para ajudar aos outros.
Dona Alice nunca teve esse problema. Ela sempre fora uma pessoa ágil, direta, prática e muito veraz. No meio das suas atividades, do tratamento do câncer (que levou muitos anos), da perda do marido e tantos outros sofrimentos, ela sempre encontrou tempo para as pessoas que iam procurá-la.
É natural que num mundo tão convulsionado como o nosso, exemplos como este, sejam muito raros e difíceis de achar. Mas, quando temos a felicidade de conhecer uma pessoa assim, então nos sentimos satisfeitos porque sabemos que existem vidas de fé, de fortaleza, vidas repletas de amor, vidas que não poderão ser esquecidas nunca.
Após anos de intenso sofrimento físico, talvez nas câmeras secretas da sua consciência, ela se via como menina feliz, relembrando os anos do seu noivado, depois os anos de casada, o nascimento dos filhos, dos netos e dos bisnetos. As pessoas que conheceu ao longo da sua venturosa vida, as festas de natal na vila com os vizinhos e amigos, aquelas tardes rezando o terço, os cantos inesquecíveis da missa com as amigas, a imagem da Nossa Senhora com o menino Jesus nos braços, e a sua última caminhada para o tão esperado encontro com a fonte do verdadeiro amor.
Ele estaria a sua espera e a receberia de mãos abertas. Diria com voz suave e celestial: “Venha Alice, venha usufruir todo o amor que você semeou”.

EN LA FIESTA DE LA ASUNCIÓN


Una de mis advocaciones preferidas sobre la Santísima Virgen María, es la de la fiesta que se acerca : la Asunción de María al cielo en cuerpo y alma.
El amor a Nuestra Señora es para los cristianos católicos, uno de los pilares fundamentales de la fe. A través de su “fiat” (sí), María se convirtió en corredentora de la humanidad.
El amor maternal de la Virgen hacia Jesús, y por ende hacia todos los hombres, hace posible que la “llamen bienaventurada todas las generaciones porque hizo en ella cosas grandes el que es poderoso y cuyo nombre es santo”. (Lo decía ella misma en el canto del Magnificat).
La virgen entra en cuerpo y alma en el cielo al terminar su vida entre nosotros. Y llega para ser coronada como Reina del Universo, por ser Madre de Dios. Con su divino poder, Dios asistió la integridad del cuerpo de María y no permitió en él la más pequeña alteración, manteniendo una perfecta unidad y completa armonía del mismo.
“La Trinidad beatísima recibe y colma de honores a la Hija, Madre y Esposa de Dios – y es tanta la majestad de la Señora que hace preguntar a los Ángeles : Quién es Ésta?”. Nosotros nos alegramos con los ángeles, llenos también de admiración y la felicitamos en su fiesta. Nos sentimos orgullosos de ser hijos de tan gran Señora.
La Asunción de María es un preciso anticipo de nuestra resurrección y se funda en la resurrección de Cristo, que reformará nuestro cuerpo corruptible conformándolo a su cuerpo glorioso.
“Assumpta est Maria in coelum, gaudent Angeli! Et gaudet Ecclesia!”
Para nosotros, la solemnidad de hoy es como una continuación de la Pascua, de la Resurrección y de la Ascensión del Señor. Y es, al mismo tiempo, el signo y la fuente de la esperanza de la vida eterna y de la futura resurrección.
La fiesta de la Asunción es una fiesta de alegría y así debemos sentirnos todos, felices y alegres. El Papa Juan Pablo II, de honrosa memoria, dijo una vez a un grupo de jóvenes: “ Si alguna vez estuvierais tristes, acudid a María. Porque ella es la estrella de la mañana y la causa de nuestra alegría. Con ella de la mano, nunca os sentiréis tristes, porque sólo ella conoce el verdadero camino que conduce a su divino hijo”.
Sintiéndonos alegres en esta tan magna fiesta, le pedidos a nuestra Madre, desde el fondo de nuestros corazones que nos alumbre el camino desde el cielo. Ella nos precede y nos señalará el sendero.
Termino esta reflexión, recordando una inocente y vieja canción de mi infancia que decía:


“Junto a ti, María
Como un niño quiero estar
Tómame mis brazos, guíame en mi caminar
Quiero que me eduques, que me enseñes a rezar
Hazme transparente, lléname de paz”

A CAIXA VAZIA

Alzira era uma mulher de coragem. Morena e de baixa estatura, olhos pretos que pareciam duas jabuticabas e dos quais emanavam brilho quando estava emocionada.
Alzira trabalhava como doméstica na casa de Pedro Nogueira. Ele trabalhava como engenheiro numa grande empresa petroquímica e Alzira fora desde sempre o seu braço direito na casa.
Pedro era um homem generoso e prestativo. Sempre ajudava os outros e sempre recebia em dobro tudo aquilo que dava. Certa vez ele leu uma frase “Tudo aquilo que não se da, se perde” e parecia levar a serio essa sentença. A sua generosidade era original. Ele podia ajudar qualquer pessoa necessitada, mas ás que conhecia eram sempre muito mais ajudadas por ele, em todo momento.
Alzira era uma delas. Quando a empregada estava construindo uma pequena casa no morro, Pedro a ajudou comprando materiais de construção. Sempre estava dando presentinhos para os muitos filhos dela e sempre pagava um pouco mais pelos serviços dela do que a maioria das pessoas. Em síntese, era um homem bom.
Certa vez Pedro teve uma idéia. Pegou uma caixa de vime e levou para um canto da casa. Chamou a Alzira e lhe disse :

- Todas as coisas que você achar nesta caixa serão suas. Sempre que quiser te dar algo, colocarei aqui e você poderá pega-lo.

O tempo foi passando. Alzira abria a caixa de vime e encontrava um presente; um ferro de passar, algumas roupas para os filhos, brinquedos, coisas da casa, etc.
Um dia Pedro deixou na caixa um vale supermercado para fazer compras no dia do seu aniversario. O Seu Pedro sempre foi generoso.
Mas uma certa vez, Alzira abriu a caixa de vime e não encontrou nada. Passaram-se os dias, e semanas...A caixa permanecia vazia. O que aconteceu? Perguntou-se Alzira.
Quando se completaram as duas semanas, ela resolveu inquirir ao seu patrão. A final de contas, a caixa sempre estivera ocupada e ultimamente, vazia.
Pedro estava lendo tranquilamente na biblioteca quando Alzira entrou.

- Seu Pedro, desculpe importuná-lo, mas, queria lhe fazer uma pergunta.
-Claro, Alzira, fique a vontade. – disse Pedro deixando de lado o livro que estava lendo. - O que foi?
- Sobre a caixa de vime. Faz duas semanas que não tem nada lá dentro. Queria saber quando vai ter alguma coisa novamente.

Pedro a olhou sob os óculos de leitura, algo surpreso.

- Por que? Você está precisando de alguma coisa?
- Não Seu Pedro, é que faz tempo que não tem nada...É só isso..
- Só isso? – disse Pedro quase rindo – Alzira, deixa eu te explicar uma coisa. A caixa está vazia por ora, porque não tenho nada para por lá dentro. Mas isso não quer dizer que, quando o tenha, o colocarei lá para você. Eu nunca disse que todas as semanas haveria alguma coisa lá, disse que, vai ter sempre alguma coisa para você. Você tem que aprender duas coisas: Agradecimento e paciência. Agradecer pelo aquilo que alguém lhe da sem você pedir e paciência para esperar receber aquilo que, nem sempre, você merece....Entendeu?
Alzira ficara muda. O seu Pedro lhe dera uma lição. Em poucas palavras ela percebeu que foi longe demais.

- Desculpe, desculpe seu Pedro, o senhor tem toda a razão....Me desculpe.
- Não se desculpe Alzira. Só quero que pense nessas duas palavras: Agradecimento e paciência.

Alzira nunca esqueceu essas duas palavras.
Temos que agradecer por tudo que recebemos, inclusive pelo que não recebemos sempre, e por aquilo que recebemos e que não o merecemos. Quanto mais agradecemos, mais recebemos. A paciência deve ir de mãos dadas porque ela faz que a nossa espera, muitas vezes, seja mais suave a leve.
Sempre aprendemos algo com as pessoas com quem convivemos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

MARIA CANELA


Desde criança Maria gostou de cozinhar. Observava a mãe, uma doceira de mão cheia, cozinhando, e assim aprendera a fazer todo tipo de doces. Doce de abóbora, doce de leito, arroz doce, queijadas, canjica, pé de moleque e tantos outros. Maria nasceu no interior de Minas Gerais, por tanto sabia muito de doces e quitutes.
Quando ficou moça, Maria mudou-se para Belo Horizonte para continuar os seus estudos e trabalhar como babá na casa de uma prima bem casada e com um padrão de vida alto. O único filho do casal chamava Lucas e tinha sete anos. Ela começou a cuidar do menino e nas horas vagas gostava de cozinhar.
Uma vez encontrou um velho livro de receitas e acostumava experimentar todo tipo de comida. Mas o que ela realmente gostava era de cozinhar doces. Maria tinha um paladar muito apurado e adorava todos os doces que levavam canela. Logo percebeu que o pequeno Lucas também tinha um paladar apurado, então ela cozinhava e dava pro menino saborear a comida. O pequeno falava que estava gostoso ou não.
Maria tinha obsessão por canela. O cheiro da canela a fazia transportar e lhe proporcionava um certo conforto. A canela a fazia sentir bem. O gosto da especiaria que ela apreciava nos doces lhe dava a sensação de flutuar. Nada poderia lhe fazer sentir melhor do que a canela.
Mas, a canela, ao mesmo tempo que lhe dava sensações confortantes, também lhe provocava decepção e impotência. Maria desejava que a canela fosse mais sólida, a sensação de ter esse cheiro e esse gosto não era suficiente. Ela queria ter a sensação de solidez e substancia na canela e por isso cozinhava e experimentava todos os doces com canela para alcançar esse gosto.
Fazia todo tipo de bolos com canela. Dava para o pequeno Lucas experimentar e o menino dizia : Maria a canela ainda é muito leve...o bolo só tem o cheiro da canela mais nada.
E Maria continuava a experimentar.
Cozinhava Pudim com canela, com o mesmo efeito; arroz doce com canela...Canela de pau, canela em pó, mas nada..
Maria, cuja obsessão era conhecida por toda a família, ganhou o apelido de Maria Canela.
Foi o Lucas que dera a ela esse apelido. Lucas era o seu critico de comida. O menino também era o seu melhor aliado.
Certa vez, Maria Canela passou por uma livraria próxima a sua casa, num famoso Shopping Center e encontrou um livro chamado: “CANELA Receitas deliciosas”, e comprou o livro.
Nele tinha receitas de muitos bolos e outros doces indianos com canela. Os indianos gostavam muito de por canela em tudo.
Ao abrir o livro de receitas, ela leu com surpresa:

“O gosto supremo da canela é como néctar dos deuses. A canela cheira a natureza, a prazer e ao amor. Ela é sutil como o ar da primavera, como o frescor do mar, como a solidez das montanhas. Para que esta especiaria alcance o seu verdadeiro sentido em qualquer comida, deve ser usada com muito amor e carinho. Antes de fazer a comida, cheire-a de forma profunda e deliciosa. Imagine-a como um cheiro sublime que lhe faça estremecer de contentamento e de felicidade”.

A partir desse momento, Maria compreendeu que a canela não precisava ser solida ou substanciosa, ela devia ser colocada na comida com muito amor e carinho e ser apreciada como se fosse a única especiaria deste mundo.
Maria continuou fazendo os bolos, tortas, arroz doces, pudim, pão doces, etc. e colocava a canela com muito carinho.
Lucas, desta vez, apreciava cada bocado e dizia satisfeito: Maria, isto é delicioso. Parece que a canela penetrou dentro do pão doce de vez....Adorei!!!...
Maria Canela encontrou ainda mais estímulos para cozinhar cada vez melhor.
Com o tempo, abriu uma pequena loja especializada em doces com canela, e colocou o nome de DOCERIA MARIA CANELA.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A FILHA DO DESTINO




Desde pequenina sempre fora um ser humano intrigante e curioso. Intrigante no meio de uma família nordestina e pobre já era uma coisa diferente. Os pais, camponeses, sobreviviam no meio de penúrias e miséria, tirando o sustento do que dava no pequeno sitio que tinham no agreste pernambucano. A única menina entre cinco irmãos mais velhos tinha o costume de acompanhar a mãe para lavar roupa no pequeno riacho ao fundo do terreno em que moravam. Lá a menina, em vez de lavar as roupas com a mãe, ficava procurando pedrinhas. Era fascinada por pedras. As que encontrava eram de todas as cores, brancas, pretas, marrons, azuis...Elas os lavava e as guardava.
A vida pode nos reservar surpresas agradáveis ou desagradáveis. Basta estarmos atentos.
Entre as pedras que juntava todas as manhãs a menina de sete anos achou um dia uma pedrinha. Esta não era igual as outras, esta brilhava. Lavou-a cuidadosamente e a guardou junto com as outras.
Mais tarde, colocou a pequena pedra que achara no riacho com as outras. Ela brilhava com uma intensidade que nunca vira antes. A menina sorriu com satisfação. Pensou que tinha encontrado um verdadeiro tesouro. Fechou os olhos e imaginou um colar com essa pedra esculpida. Pegou um papel velho, pobre e amarelo e um lápis pequeno, o único que tinha e que usava na escola, e começou a desenhar o colar que imaginava.

- Diamante – gritou a mãe – venha me ajudar na cozinha.

A pequena Diamante, totalmente absorta pelo desenho, nem ouvia a mãe chamar por ela. Foi o começo de tudo. Nunca mais deixou de desenhar.

Diamante Rocha era o nome dela. Diamante tinha um tesouro escondido, uma pedrinha brilhante e guardou esse valioso presente da natureza por muitos anos, e até se esquecera dela.
Quando tinha quinze anos ela terminara a instrução primaria e abandonara a escola. Então o destino interveio, pela primeira vez para tira-la do agreste. A mãe de Diamante tinha um tia idosa que ficara viúva havia pouco tempo. A tia Laurinda morava em Recife e escrevera uma carta pedindo se a sobrinha neta poderia cuidar dela e fazer companhia.
Foi assim que Diamante conheceu a cidade grande. No começo ficou impressionada com as ruas cheias de gente, o mercadão central, os prédios, o barulho da cidade, a beleza dos canais. Recife era, sem dúvidas, algo que ela nem tinha imaginado que fosse.
A tia Laurinda morava numa pequena casa, num bairro não tão longe do centro. Era viúva e sem filhos, por tanto a chegada da moça na casa foi um alivio e uma alegria para a velha senhora.
Ela notou em seguida que a menina era muito inteligente e imediatamente providenciou um colégio para ela. Diamante destacou-se como umas das melhores alunas. E nas horas vagas continuava desenhando jóias.
Pensando no futuro da sobrinha, Laurinda fazia planos para que a menina estudara a faculdade. Diamante terminou o colegial com vinte anos e, devido a suas notas excelentes ganhou uma bolsa da prefeitura do Recife para estudar a faculdade.
Diamante se tornara bonita e elegante. Longos cílios, olhos cor de mel, cabelo longo e preto, um sorrido encantador. Levemente tímida e introvertida, era generosa e bondosa.
Ela escolhera estudar Desenho gráfico e artístico. Causou surpresa na tia Laurinda que queria que ela estudasse enfermaria pois poderia arranjar logo um emprego garantido, mas a Diamante insistiu e mostrou firmeza e entrou na faculdade seguindo o seu desejo.
O período universitário foi como um sonho e um pesadelo ao mesmo tempo. A tia Laurinda adoeceu e era evidente que com o salário de aposentada e algumas economias a situação financeira das duas não era das melhores. Diamante resolveu procurar emprego enquanto estudava.
Era evidente que no começo as dificuldades eram maiores por ela não ter experiência. Já completara os vinte e dois anos e nunca tivera carteira assinada. Começou a trabalhar como atendente de uma loja cujo dono era de uma crueldade moral execrável. Ele perseguia e assediava todas as atendentes e era evidente que a próxima seria Diamante, ainda por ser a mais bela das empregadas.
A moça só conseguiu resistir um mês e pediu demissão. Não agüentava mais. No mesmo dia em que perdera o emprego, ela sentou-se num banco de praça e começou a chorar. Uma senhora idosa passeava com um cachorrinho quando sentou-se ao seu lado e começou a consolá-la.

- Minha filha, o que aconteceu? Não chore minha filha....

Ela explicara à mulher desconhecida, mas gentil, o que acontecera. Que tinha que procurar outro emprego, que tinha uma tia doente.
A mulher olhou para ela e sorrindo disse.

- Você falou que trabalhou como atendente? Você gosta de jóias?
- Adoro jóias – disse à mulher, surpreendida -....por que jóias?
- Porque posso pedir pro meu marido, que tem uma joalheria aqui perto, ver se não arruma um trabalho pra você...Tenho certeza que lhe ajudará..Vamos, seque essas lágrimas e vamos agora mesmo, e logo ali, na esquina.

E assim, Diamante arranjara um emprego decente na joalheria do seu Jarbas, no centro de Recife. Foi ai que tudo começou.
Diamante mostrara ao seu Jarbas os seus desenhos : colares, anéis, brincos, pulseiras, e o homem ficara impressionado com eles. Decidiu mostrar os desenhos para um dos seus mais importantes fornecedores de jóias, o Senhor Dantas.
O Sr.Dantas ficou encantado e ofereceu a Diamante um emprego como desenhista de jóias na sua empresa, Quando Diamante terminou a faculdade aos vinte e seis anos já levava dois anos trabalhando para a empresa BRILHANTE JOIAS, do Sr. Dantas.

O seu Dantas tinha dois filhos. O mais velho, Agnaldo, trabalhava com o pai e era o seu braço direito. O mais novo Edmundo, estudava Administração e Finanças nos Estados Unidos e vinha ao Brasil duas vezes por ano de férias.
Numa dessas vindas, conheceu a Diamante e se apaixonou por ela.
Nessa época a tia Laurinda falecera, e foi um período muito duro para Diamante. Ela herdara a velha casa da tia e o Edmundo foi de grande ajuda moral.
Foi então, quando o jovem ainda cursava o ultimo ano nos Estados Unidos, Diamante teve a idéia de abrir o seu próprio negocio.
Edmundo a encorajou e lhe deu alguns conselhos práticos.
Com o casamento, um ano depois veio a parceria nos negócios.Diamante e Edmundo abriram a sua própria joalheria. Foi o começo de tudo.
Então a Diamante lembrou da pedrinha brilhante que achara no riacho quando era ainda uma menina de sete anos. Mostrou ao marido e ambos levaram a pedrinha ao Sr.Dantas, que era um perito em pedras preciosas. A descoberta foi simplesmente impressionante. Diamante tinha encontrado um diamante raro, muito raro e valioso. Foi então que desenhou o primeiro colar para ser usado por esse diamante e foi o começo da sua produção de jóias. A DIAMANTE ROCHA Joalheria acabara de nascer.

Diamante e Edmundo trabalharam muito no negocio que prosperou ao longo dos anos.
Então, a menina pobre do agreste pernambucana, que tinha nome de pedra preciosa, sem saber, tinha encontrado um diamante. Um presente surpresa revelado anos depois e que a ajudou muito a se transformar numa famosa designer de jóias.
Diamante Rocha transformara-se no maior expoente do negócios de jóias de todo o Nordeste Brasileiro.
A vida, realmente nos reserva surpresas agradáveis quando menos esperamos. Basta estarmos atentos.

TESOURO ESCONDIDO


Guardo no coração
Um tesouro vibrante e secreto
Ele brilha na minha alma
Com luzes de eternidade.

Guardo na alma
Um lampejo de felicidade
Uma alegria indescritível
Um desejo de ingênua sensibilidade

Guardo no meu sorriso
A vastidão do meu contentamento
A força da minha fé
A magia da minha vida.

Trago para vocês
A minha ingênua inspiração
Suprema dose de ilusão
Vida suave de emoção.

Guardo no coração
Um diamante, um tesouro
Ele pesa mais que o mundo
Chama-se AMOR.

TUDO O QUE NÃO SE DA, SE PERDE




Nos últimos dias estive nas viravoltas de uma mudança. Por que mudar é tão difícil? E por que quando empacotamos os nosso pertences vemos que acumulamos tantas coisas que não servem? Poderia ter doado aquela blusa surrada que nunca mais usei; aquele sapato velho que já esqueci que tinha; aqueles papeis, postais, livros que nunca voltarei a ler, e no entanto guardo tanta tranqueira, tanto supérfluo, que na hora de mudar é um peso a mais.
Então me pergunto se vale a pena guardar. Guardar é um verbo que deveria ser expressado para se referir a aqueles bens imutáveis, perenes e inesquecíveis. Guardar um sorriso, uma amizade, uma foto querida, uma lembrança terna e amada, uma bela canção na memória, uma historia que li nas paginas de algum livro...Meu Deus, existem tantas coisas que poderia guardar na mente e no coração ao invés de ficar acumulando tanto que, depois de um tempo, já não servirá mais.
Decidi que vou doar, vou dar e oferecer tudo aquilo que sobra, porque senão tudo se perde. Se perde no espaço do tempo, dos anos; se perde no emaranhado do pó e da ferrugem do esquecimento. O que ofereço me eleva porque faço com que as coisas perecíveis se tornem imperecíveis pela alegria e satisfação que produzem no momento da doação.
O que realmente importa acumular nesta vida são aquelas bagagens de sentimentos inesquecíveis embrulhados com os sentimentos mais puros e singelos. Isso sim é um peso adicional digno de ser carregado aonde queira que o nosso destino nos leve.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

HORRESCO REFERENS

HORRESCO REFERENS (Me estremezco al contarlo)

En esta época de nuestras vidas es necesario más que fortaleza para sobrevivir. Es necesario fe, mucha fe para no cejar en llevar la vida adelante.
Me estremezco cuando veo que el egoismo del hombre ha ocupado casi tudo su corazón; me estremezco que la generosidad, la honestidad, la gentileza y la caridad sean atributos tan raros de verse hoy en día.
Me estremezco cuando veo, en pleno siglo XXI y con los avances de la tecnología, la ciencia y la informática, tanta pobreza, tanta dejadez moral y tanta miseria. Me estremezco porque hemos perdido la virtud de la comprensión y de ponernos en el lugar del otro. Cuando olvido mi propia fragilidad; cuando me olvido mis limitaciones y de mis propias miserias; cuando la tentación de no ser "yo mismo" debido al fogueo de la propaganda hedonista del mundo actual, pretende quebrar la armonía de mi mente y mi espíritu.
Me estremezco cuando olvido de que soy parte de la naturaleza creada por Dios y parte del universo; cuando olvido de que mi alma es inmortal y es eterna.
Me estremezco, en fin, cuando olvido de ser feliz y cuando me dejo llevar por cuestiones intrascendentes que pueden perturbar mi espíritu; y finalmente, cuando olvido de cumplir con mi supremo deber de ser humano: AMAR A LOS DEMÁS COMO A MÍ MISMO.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

VOCÊ É A MINHA EXISTÊNCIA


Você é a minha existência
produto do meu puro amor
sensação de calma e paz
Fruto da minha luz
e do meu ingênuo candor.

Minha existência
se funde com a sua
A felicidade tem o nosso nome
Forte, emotiva,cheia de luminosidade
e de emoção
Que viva o amor!

Minha existência tem o seu nome
com singela ternura e paixão
O seu nome quebra o meu ar
Melodia de suave e sublime canção.

A luz da paixão
resplandece na ilusão
Os desejos se conjugam
numa suave e cândida sensação.

Minha existência é a sua
Meu caminho, o seu sol
Meu sorriso a sua força
Minha vida, o seu amor.

AGOSTO


AGOSTO,
mes de felices augurios
resplandor del sol de estío,
libertad y serenidad.

El sol prorrumpe rabioso
besa la tierra,
irrumpe alegría,
amistad, hermandad,gozo
y paz.

Agosto, verano
sempiternos días brillantes
serenos, resplandecientes
encuentros,risas, felicidad.

Yo te quisiera aprovechar
lo máximo de tus días
para reir, para cantar, para amar
y por siempre soñar.