sexta-feira, 21 de agosto de 2015

OS SONS DA METRÓPOLE






O silêncio do amanhecer
É transformado por diversos sons
Sons domésticos, sons de rotina, sons de vida
Padarias e xícaras de café
Sinais de trafego intenso,
Ônibus lotado, correria de pedestres
Já são sete horas, a cidade acorda
Vejo um avião decolando,
Observo o ar poluído e grave
De vez em quando, uma brisa matutina
O silêncio das igrejas contrapõem aos sons
Da loucura urbana.
Sons de rotina, sons de vida
O metrô e seu ruído característico
Como sangue correndo pelas veias
Escuras e misteriosas da cidade
O amanhecer também traz o seu som
Iridescente após uma breve chuva
O entardecer laranja, ocre e amarelo
Por entre as árvores
No Parque do Ibirapuera
Eis os sons da metrópole
Que recebe e transmite milhares de outros sons
Sons humanos, animais, bestiais
Sons da natureza perigosamente viva
Sons de protestos, sons do asfalto
Sons das ousadas plantas que sobrevivem na cidade
Misteriosa cidade

De sons diversos e surpreendentes!

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