Como
num sonho de carnaval
Cheiram
flores de alegria
Às
ruas de São Paulo
se
entrelaçam com às do Rio
Porque
sempre estiveste “a toa na rua,
vendo
a banda passar”
Meu
caro amigo Chico
A
gente quer ter paz ativa
Todo
o dia as seis horas da manhã
Eu
acordo com a tua música
Ou
tuas palavras,
perdidas
numa rua de BUDAPESTE
Chico
Buarque,
Afasta
de mim este cálice
de
vinho tinto de sangue
Sua
música me faz ficar
grudado
na memória
como
tatuagem
Posso
amar como se fosse a última vez
Posso
sonhar com a poesia
E
me perder por aí
Apesar
de você me avisar
Que
a cidade era um vão
Então,
me dá tua mão
Olha
pra mim
Porque
tudo “Vai passar,
nessa
avenida, o samba popular”
E
se algum dia eu sumir para sempre
Lembro
sempre
Que
para sempre é sempre é por um triz
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