Às vezes sou brisa
E às vezes vento
Às vezes sou pedra
E as vezes, lamento
Corro em direção ao
sol
Sem olhar para trás
Sorrio com a luz da
manhã
e contemplo a
escuridão,
com serenidade,
e plenitude de quem
vive
cada momento como
um milagre
Milagre de vida
Sem arrepender-se
de nada no mundo
Pois a vida é um
trajeto silencioso
e quase efêmero
Sorrio sempre, pois
nasci assim
Mas não esqueço as
minhas lágrimas
molhadas ao vento,
de tanto em tanto
Vagando pelo
passado, pulando o presente,
desaparecendo nos
limites dos pensamentos
Sou riso, e sou
lágrimas
Sou música e sou
silencio
Sou um vendaval de
emoções
E também sou um
iceberg
em movimentos
incertos
Sou humano, com
traços divinos
Sou luz e sou
escuridão
Sou suavidade e sou
dureza
Sou apenas um homem
clemente
que tenta ser
justo, a duras penas
Simples e complexo
Humano, muito
humano,
demasiado humano
Como não ser então,
um feixe misterioso
de contradição?
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