Eu te aceito vida
Com a coragem que as vezes
tenho
Com a minha aventureira
sensação de risco
Com a minha verdade a olhos
vistos
Eu te aceito, do jeito que
vier
Com o pêndulo da abundância
ou da carestia
Com os amores florescidos ou
com a indiferença austera
Com os amigos maravilhosos,
ou
com aquela gente invisível às
emoções sinceras
Eu te aceito, venha como vier
Com o frescor do meu corpo
enérgico
Ou com o temor das minhas
fragilidades
Escondidas em algum lugar
efêmero
Eu te aceito, com a alegria
que sempre tive
Ou com a tristeza oculta dos
dias escuros
Com o fascínio que o novo
sempre traz
Ou com a mesmice da rotina
que devo passar
Eu te aceito, em fim
Com a elegância da minha
virilidade,
com a coragem ousada que as
vezes tenho,
com o amor que as vezes vivo,
com a fortaleza da fé que
sinto,
e com a ternura de saber quem
sou
nesta longa trajetória até o
infinito
Eu te aceito, vida
Sempre, sempre, sempre!
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